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sexta-feira, 19 de março de 2010

DeskTop 110 - Linearizando CtP´s


É incrível como surge um mito!
   Ao surgirem os CtPs no mercado, os seus fabricantes, no impulso de mostrar como essa tecnologia nova iria suplantar o fotolito e a exposição de chapas, criaram o mito de que o CtP não precisava ser linearizado, ou, como muitos falam, calibrado. O principal motivo: a gravação “digital” da chapa.
    A evolução da tecnologia usada nos CtPs trouxe muitos benefícios, mas o mito continua intacto. Então conheça, nesta matéria, o que é mito e o que é verdade. Decidir o que escrever em um artigo pode ser uma tarefa fácil, ou difícil. Depende muito do momento que vivemos.
    E, neste caso, foi fácil, pois o artigo nasceu da observação de várias empresas com os mesmos problemas.
    Atualmente, 90% das empresas que buscam o gerenciamento de cores usam CtP. E esse é o início do trabalho na área de impressão: linearizarizá-lo.
    A seguir, vamos conhecer alguns mitos e verdades sobre a linearização de CtPs.

MITO - O CtP não precisa ser calibrado    Esse mito nasceu da idéia de que as chapas térmicas têm uma revelação quase digital. O que significa isso? Que o laser do CtP, ao atingir a chapa, fixa o ponto sem “halos”, que são as bordas desfocadas, como mostrado na figura 1.
    Essa exposição da chapa foi considerada precisa o suficiente para não haver a linearização. Mas o  verdadeiro motivo de ser necessária a linearização é a revelação.

VERDADE - É fácil fazer a linearização do CtP    A linearização do CtP é uma tarefa simples. O conceito é o mesmo da linearização de uma imagesetter para a geração dos fotolitos.
    Basta você encontrar as ferramentas corretas dentro do seu workflow para fazer as linearizações.
    O seu fornecedor do workflow poderá auxiliá-lo nessa tarefa (veja o quadro “Entendendo a linearização”).

VERDADE - A revelação da chapa altera o resultado    O papel da revelação é “arrancar” a camada química que recobre a chapa e que não foi sensibilizada pelo laser do CtP.
    O revelador, como produto químico, tem seu poder de reação ligado à sua pureza, concentração, temperatura e ao tempo de exposição da chapa ao químico.
    A concentração normalmente é controlada pela regeneração nas processadoras, mas a pureza cai a cada chapa revelada, pois a camada retirada fica misturada ao revelador.
    Não é difícil imaginar, então, que a chapa sofrerá uma ação mais forte do revelador a partir no momento da troca do mesmo, após a limpeza de rotina. Nesse momento, a camada é retirada com muito mais agressividade, significando maior remoção da camada e reduzindo o tamanho do ponto (veja o quadro: “Entendendo a linearização”).
    Com o aumento do volume de chapas processadas, o revelador perde sua pureza, e a sua ação sobre a chapa é enfraquecida. Ao final, quando o revelador for trocado, atingimos o ponto máximo de impurezas do químico e, portanto, o momento de ação mais fraca do químico sobre a camada.
    Nesse ponto, a camada da chapa é retirada com menos agressividade, significando menor remoção da camada e aumentando o tamanho do ponto.


Figura 1a - Simulação da gravação de pontos em uma chapa de CtP, sem halos

Figura 1b - Simulação da gravação de pontos em uma chapa através de exposição com fotolito, com halos

VERDADE - Trocar a marca da chapa altera o resultado final da chapa    Sim. Cada marca tem uma camada química diferente sobre a placa de alumínio, a qual reage melhor com o revelador que foi desenvolvido especificamente para ela. É normal que cada insumo tenha resultados diferentes. Se você usa chapas de duas marcas, ou de fabricantes com o mesmo químico, as diferenças serão ainda mais acentuadas, pois o revelador agirá com “força” diferente em cada uma das chapas.

VERDADE - Redução de custos, flexibilidade na escolha de fornecedores e resultados iguais    Um ponto importante no processo produtivo é a redução de custos com segurança dos resultados. Pelos conceitos básicos da Administração, toda empresa procura evitar ficar atrelada a um fornecedor de insumos. A linearização das chapas trará a uniformidade de resultados necessária entre diversos fornecedores de chapas e irá minimizar as diferenças entre elas.

VERDADE - Densitômetros e leitores de chapa dão resultados diferentes.    Sim. Os densitômetros são equipamentos desenvolvidos para leitura das cores de escala (CMYK), em suportes como papel, através da quantidade de luz absorvida por filtros, como vemos na figura 2. Para o densitômetro, a medição de chapas pode não ter um contraste suficiente entre as áreas sensibilizadas pelo CtP e não sensibilizadas evitando que o densitômetro faça leituras corretas. Enquanto o leitor de chapas através da análise da imagem capturada consegue interpretar as diferentes áreas através de software.

Figura 2 - Exemplo do uso dos filtros de um densitômetro sobre um impresso com as cores básicas

Como funciona o densitômetro?
    Cada cor básica (CMY) usa um filtro da cor oposta para criar o contraste necessário para conseguir calcular a luz refletida pelo papel e definir a área do ponto corretamente.
    Na figura ao lado, temos simulações de filtros (sempre os quadrados superiores) sobre as cores básicas, na primeira linha. Na segunda linha, uma simulação dos resultados dos filtros com a camada de chapa verde, muito comum no mercado. Na terceira linha, uma simulação com chapas de camada azul.
    Observe que, nas chapas, o contraste é insuficiente para uma medição correta.

Como funciona o leitor de chapas?
    O leitor de chapas usa uma câmera de altíssima resolução para capturar a área medida.
    A figura ao lado mostra um exemplo da captura. Através da análise da imagem, o leitor de chapas consegue identificar a camada, sujeiras, riscos e calibrar-se automaticamente para gerar uma leitura precisa. Outra vantagem desse equipamento é que, através da análise da imagem, pode-se obter informações complementares, como tamanho do ponto, angulação e lineatura.
    Para uso de retículas estocásticas e híbridas, apenas os leitores de chapa são capazes de realizar medições precisas.

O que é a linearização?
    A linearização é o processo pelo qual procuramos atingir o resultado linear na chapa ou no fotolito. No quadro ao lado, a linha “L” mostra o objetivo do processo: reproduzir com exatidão os valores do arquivo digital na chapa.
    Neste exemplo, com valores puramente didáticos, a curva A mostra o resultado de leituras de uma chapa sem a linearização. A curva C mostra uma curva de compensação criada pelo workflow como correção. No eixo horizontal estão os valores do arquivo digital e, no vertical, os valores referentes aos pontos do arquivo na leitura sem linearização e na curva compensada. O resultado é mostrado pela curva azul. O resultado da linearização mostrado pela linha azul fica muito próximo à linha linear “L”, variando dentro de uma tolerância aceitável.
Qual a tolerância aceita na linearização?Para a linearização das imagesetters, utilizamos a regra de 2% para cima ou para baixo. Com o CtP, reduzimos essa tolerância para 1% para cima ou para baixo.

Qual o período entre uma linearização e outra?    Sempre depende do volume de chapas a ser processado. Inicialmente precisamos verificar através dos controles no rodapé da chapa quando ela começa a variar. Faça leituras nas escalas colocadas pelo fabricante do CtP, caso não as tenha, insira amostras de valores nas mínimas, 50% e nas máximas. Assim você poderá perceber quando o químico altera o resultado da sua chapa e você poderá estabelecer um prazo um pouco menor para a linearização, evitando assim que você tenha chapas erradas indo para a impressão.

Diferenças nas chapas antes e depois da troca do químico

Existem diferenças nos resultados da chapa entre estas etapas do processo. Essas diferenças podem ser maiores ou menores, de acordo com cada ambiente.
    Abaixo, mostro um exemplo real em que a gráfica chegou a diferenças tão grandes que o sistema de prova e a impressão variavam entre a simulação correta e a impossibilidade de a impressão chegar ao resultado da prova.

Equipamentos que podem ser usados para linearizar um CtP    São dois os modelos mais vendidos no mercado brasileiro: o iCPlate e o Plate Scope.
    Ambos usam câmeras para capturar a imagem das chapas. O iCPlate é o modelo de entrada. Ele possui dois modelos com diferentes funções (básicas e avançadas). O Plate Scope é o modelo mais avançado, com LEDs de cores diferentes para iluminar a chapa otimizando o contraste, mesmo em chapas sem a necessidade de processamento químico (processless plates) após a exposição pelo CtP.

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