Temos na impressão gráfica a 4 cores uma ilusão de ótica das suas composições, que possibilita a visualização da imagem e a comosição de cores. Para que esse efeito ocorra não podemos ter as cores com a mesma inclinação, senão teriamos uma cor sobre a outra. Para resolver este problema, as cores trabalham com uma inclinação de retículas, o que possibilita o seu bom resultado.
Neste caso cada cor trabalha com uma inclinação:
Cyan 15º – Magenta 75º – Yellow 90º – Black 45ºCom a inclinação das retículas, os fotolitos apresentam um resultado que chamamos de roséceas, a esse efeito damos o nome de MOIRÊ, um tipo de efeito minimizado que não pode ser visto a olho nu, somente podemos observá-lo com um CONTA-FIO (aparelho utilizado para a análise de cromos, fotolitos e provas).
Devemos tomar muito cuidado quando escaneamos materias impressos, que contenham inclinação de retículas, porque o scanner sempre vai intensificar esse efeito, normalmente danificando a foto, causando um efeito gráfico visível chamado de moirê.
Resolução e Lineaturas
A resolução de uma foto está ligada à quantidade de DPI (Dots Per Inch) ou pontos por polegada que possui determinada foto.Já a lineatura se refere à qualidade da imagem, e está ligada ao tipo de impressão qe vamos fazer de determinado material.
Resolução
Quando escaneamos um original, o fazemos com uma resolução de acordo com um tipo de mídia qye vamos utilizar. Quando maior for a quantidade de DPI, maior será o tamanho do arquivo.Para layout ou internet vamos utilizar 72 dpi; já para utilização em mídia impressa, vamos utilizar 300 dpis.
Um fator importante é que quando fazemos o escaneamento um original, sempre devemos saber qual será o seu tamanho utilizado posteriormente na arte final digital (para a mídia impressa), pois, depois de escaneando, o original não pode ser ampliado, mas se for necessário aconselhamos ampliar até 20%.
Lineatura
A lineatura é responsável pela qualidade da imagem, e a sua variação ocorre de acordo com o tipo de papel ou tipo de impressão, chamamos de lpi (lines per inch ou linhas por polegadas) ou então lpc (linhas por centímetro).1 lpc é igual a 2,54 lpi
O padrão de gráfica é de 150 lpi a 175 lpi.
Para termos uma idéia, a lineatura vai trabalhar diretamente com o tamanho do ponto que temos na impressão. Quando menor for a lineatura, maior será o ponto. Para as impressões em offset, quando utilizamos um papel com pouca porosidade (por exemplo papel couchê), trabalhamos com uma lineatura de 200 lpi – linhas por polegada.
Quando fizermos a impressão em papéis com mais porosidade, trabalharemos uma lineatura menor (por exemplo papel jornal), caso contrário a tinta vai penetrar no papel, os pontos vão se expandir e um ponto de retícula vai encostar no outro, (ocorrendo o que chamamos de: ganho de ponto) danificando a impressão. Nesse caso deveremos ter a lineatura variada de 80 a 120 lpi.
Fonte: Pancrom
Tampografia
É um processo de impressão por transferência indirecta de tinta, a partir de um cliché gravado em baixo relevo com o motivo a ser impresso, por um tampão (almofada) de silicone. Oferece a maior definição e precisão em traços de linhas finas, o que faz com que seja um processo muito versátil e utilizado para imprimir em superfícies cilíndricas, curvas ou planas, regulares ou irregulares. Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, aparelhos electrónicos, electrodomésticos, vidrarias, brindes e outros.
A Tampografia foi inventada no século XIX, pela corte inglesa. Com um sistema rudimentar de tampões em gelatina, para decorar as vasilhas da Rainha Vitória. Nos anos de 1950, se desenvolveu ao nível industrial, inicialmente com a decoração de relógios de pulsos suíços. Basicamente é um sistema de impressão que permite transferir figuras, palavras, desenhos, fotografias, etc. desde um baixo-relevo a uma superfície que pode ser bem plana ou bem irregular, como uma casca de noz, por exemplo. Pelo processo tampográfico é possível imprimir em qualquer superfície e material.
Sistema de tinteiro aberto:
A máquina trabalha com uma espátula que empurra a tinta para o cliché e quando retorna, raspa o excesso de tinta com uma lâmina, deixando apenas a tinta necessária à impressão nas áreas de baixo relevo do cliché. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao cliché, retirando a tinta e transferindo-a para a peça.
Sistema de tinteiro fechado:
Neste sistema as lâminas são substituídas por um reservatório de formato cilíndrico, onde é colocada a tinta. Esse reservatório encontra-se sobre o cliché. O trabalho de raspagem é feito pela própria borda do reservatório que é fabricada em cerâmica, dando-lhe resistência e durabilidade.
Após esta passagem, como no sistema aberto, a tinta que ficou nas áreas de baixo relevo do cliché é transferida através do tampão de silicone para a peça.
Qual a diferença entre serigrafia e tampografia?
Basicamente são sistemas de impressão que se complementam muito bem. A tampografia é muito utilizada atualmente para imprimir superfícies irregulares, onde seria difícil imprimir em serigrafia. Para a impressão de grandes áreas, é mais recomendada a serigrafia, assim como para fundos que necessitam de grande cobertura de tinta.
Quais as vantagens na tampografia?
- Altíssima qualidade de impressão em grafismos e traços finos;
- Possibilita impressões em superfícies irregulares, côncavas, convexas e em degraus;
- Processo de impressão contínua, sem necessidade de constantes paragens para acerto na qualidade de impressão, permitindo uma elevada produção horária;
- Índice mínimo de rejeição de peças, e com possível recuperação, ocasionando economia de material e ganho de produção;
- Número extremamente elevado de impressões com o mesmo cliché, e possibilidade de impressão até 4 cores na mesma máquina.
Onde aplicar a impressão tampográfica?
A impressão TAMPOGRÁFICA pode ser realizada em peças compostas de termoplásticos, metais, vidros, madeiras, couro etc. Sendo utilizada na indústria elétrica, eletrónica, brinquedos, brindes em geral, embalagens, utensílios domésticos, peças técnicas (escala métrica, termómetro, instrumentos de medição, etc.), na indústria automobilística, óptica, calçados, enfeites, relógios e outros.Como identificar os tipos de impressão!
O jeito mais fácil de identificar qual tipo de impressão foi usada em algo, é observando as letras pequenas da embalagem (por exemplo). Com um conta-fios em mãos, observando estas letras pequenas (é o melhor jeito de descobrir assim do que observando outros elementos gráficos) e de preferência de cor preta, alguns detalhes se revelam mostrando que tipo de impressão foi feita.

Conta-fio tradicional – usado para observar os detalhes de impressos
Na impressão offset, as letras pequenas vão ficar chapadas, ou seja: com contorno “perfeito”.
Na impressão por rotogravura, como a chapa de impressão é reticulada (formado por inúmeros pontinhos minúsculos), as letras vão ficar com as bordas mais irregulares – coisa que não dá pra se notar a olho nú.
E finalmente, na impressão por flexografia, as bordas das letras vão ser como as bordas de um carimbo (ou seja, uma parte mais clara na borda seguida por uma parte mais borrada ou forte) – afinal de contas, a impressão por flexografia é feita prensando uma borracha em alto relevo com tinta contra o papel.
Por imagem, fica mais fácil:

Conta-fio tradicional – usado para observar os detalhes de impressos
Na impressão offset, as letras pequenas vão ficar chapadas, ou seja: com contorno “perfeito”.
Na impressão por rotogravura, como a chapa de impressão é reticulada (formado por inúmeros pontinhos minúsculos), as letras vão ficar com as bordas mais irregulares – coisa que não dá pra se notar a olho nú.
E finalmente, na impressão por flexografia, as bordas das letras vão ser como as bordas de um carimbo (ou seja, uma parte mais clara na borda seguida por uma parte mais borrada ou forte) – afinal de contas, a impressão por flexografia é feita prensando uma borracha em alto relevo com tinta contra o papel.
Por imagem, fica mais fácil:
Aplicações Especiais
Um recurso que está sendo cada vez mais utilizado na indústria gráfica. A aplicação de verniz à base d’água, é uma das aplicações mais requisitadas mas, às vezes, a secagem pode apresentar problemas e, obter um excelente resultado, depende de vários fatores.
A dilatação do papel
Você não deve esquecer que a quantidade de água no verniz vai de 55 a 65%, chegando, em alguns casos, a 70%. O papel é influenciado pela absorção de água, porque suas fibras são hidrófilas e isso agrava o efeito de tração mecânica que o papel sofre quando, na impressão, é puxado pelas pinças. Quanto menos espessura o papel tiver, maior será a sua dilatação.
Para secar o verniz, é preciso desidratá-lo através de um sistema de secagem onde aproximadamente 70% da água será retirada com a absorção e a evaporação. Mas ainda restará de 20 a 30% de água. Desta forma, o processo de secagem continuará mesmo após a passagem da folha pelo secador. Para verificar a secagem de verniz, uma medida simples é retirar um impresso e aguardar de 10 a 15 segundos. Depois, tocar no verniz e se ele estiver pegajoso, o processo de secagem precisa ser ajustado.
As várias etapas da secagem
A secagem passa por diversos processos, como um secador com lâmpadas infra-vermelhas, aplicação de ar quente, exaustão e aplicação de ar ambiente. As lâmpadas infra-vermelhas são as primeiras que atuarão sobre o impresso envernizado. A função delas é aquecer a camada de tinta e verniz para promover a evaporação da água a sua absorção no substrato. Esse calor também auxilia a absorção dos óleos da tinta e melhora sua secagem oxidativa.
Evitando a blocagem
As lâmpadas infra-vermelhas por si só não secam totalmente o verniz. É necessário a aplicação de ar quente para retirar a umidade de ar. O ar quente vai absorver esta umidade até atingir sua saturação e este ar cheio de água precisa ser retirado, para evitar o efeito blocagem (aglomeração de folhas, às vezes formando uma pilha compacta). Para este processo é preciso um sistema de exaustão. Todo o ar quente saturado deve ser retirado, porque se a temperatura do papel continuar muito alta, poderá causar a blocagem.
A solução para esse problema é que, depois da exaustão, seja feita uma aplicação de ar ambiente para baixar a temperatura do papel e do ar em volta dele. Assim o processo será mais lento, não haverá choque térmico e a evaporação que houver não afetará o impresso. Você pode saber se a pilha está muito quente ou fria medindo a temperatura na saída da máquina. A temperatura deve ser aproximadamente 30º C para papel e 35º C para cartão
Imprimindo o verso do trabalho
Na hora de imprimir o verso do trabalho dobre a sua atenção, porque neste caso a temperatura excessiva é mais crítica. Se for possível baixar alguns graus, faça isso. Se a sua máquina possuir uma saída longa, com mais gavetas de secagem, você poderá imprimir em velocidades mais altas e terá mais recursos.
Cuidados com o pó anti-maculatura
Um dos cuidados que você deve tomar é com o tipo de pó anti-maculatura aplicado sobre o papel envernizado. Para imprimir com verniz à base d’água é necessário um tipo de pó que não a absorva. Este pó deve ficar sobre a camada de verniz e se ele absorver água, não fará efeito sendo necessárias quantidades muito significativas de pó.
Geralmente, a informação sobre a utilização do pó é apropriado para envernizamento em linha vem descrita no próprio rótulo. Entretanto, pode-se fazer um teste simples para saber se o pó anti-maculatura é o correto. Para isso adicione 10 gr (1 colher de sopa) do pó a um copo d’água. Se ele não afundar e não absorver a água, é apropriado.
Utilizando o verniz correto
Há vários tipos de vernizes à base d’água. Você deve prestar atenção ao utilizar o verniz correto, ou poderá ter problemas. O verniz deve ser combinado ao papel e ao trabalho, ou seja, se for utilizar um verniz base d’agua brilhante, para um trabalho frente e verso, certifique-se de que o verniz seja para frente e verso.
E a tinta?
O tipo de tinta utilizada é muito importante em trabalhos de envernizamento em linha. Os vernizes à base d’água geralmente são alcalinos, então a tinta deve ser resistente a alcalinidade, pois a falta desta característica poderia causar problemas de ataque ao pigmento e alterar a cor do impresso. Esta informação geralmente está impressa nos rótulos das latas de tinta, mas se tiver dúvida, procure o fabricante.
Retícula: um dos segredos da boa impressão!
Fundamental para a maioria dos processos de impressão, a retícula nada mais é do que a decomposição da imagem em pontos. O processo de reticular tem conseqüências. Imagine uma imagem em preto e branco – ao “reticularmos” essa imagem, apagam-se as informações, o que resulta na perda de detalhes e nitidez.
Para amenizar esta perda, aumentamos a lineatura, ou seja, a quantidade de linhas por polegada (lpi), diminuindo o espaço entre os pontos. Por exemplo: do tradicional 150 lpi aumentamos para 175 lpi. Conclui-se, então, que quanto maior o a lineatura maior o detalhamento que obteremos no impresso.
Por que então não utilizar valores mais altos como 200 ou 220 lpi? Porque as normas da ISO para Offset se baseiam em lineaturas de 150 e 175 linhas por polegada?
Isto se deve à limitação no tamanho do ponto que podemos reproduzir nas chapas, na capacidade de reprodução da blanqueta e conseqüentemente no resultado em diferentes substratos.
Quanto maior a lineatura, menor os pontos nas áreas de luz (mais claras), e também de sombra (mais escuras). A retícula AM ou amplitude modulada possui esta característica, gerando pontos tão pequenos que não serão impressos. A maioria dos equipamentos de gravação de chapas trabalha com uma resolução de 2540 dpi. Se convertemos para unidade métrica, são 1.000 pontos por centímetro. Ao dividirmos um cm por mil pontos, o valor obtido será de dez microns. Para atingir lineaturas muito altas, o equipamento precisará gerar pontos inferiores a dez microns, o que não é possível, ocasionando perdas nas áreas de luz (1 a 4%), e de sombra (96 a 99%) diminuindo assim a quantidade de tons na reprodução de uma imagem.
• O ponto e a tiragem
Ao exceder a lineatura de 175 lpi, gera-se pontos tão pequenos que mesmo aparecendo na chapa gravada em CTP, desaparecem logo no início da impressão, devido ao atrito e ao ataque do álcool sobre a chapa, aparecendo buracos nas áreas claras e entupimento nas áreas escuras.
• Variações de cor no impresso
Lineaturas altas também podem produzir variações de cores durante a impressão, devido à distância pequena entre os pontos e também à baixa superfície de entintagem do ponto, ocasionando problemas de controle no equilíbrio tinta/água e um aumento excessivo no ganho de ponto.
Para trabalhar com segurança, o tamanho mínimo desses pontos deve ser de aproximadamente 20 microns.
• Retículas de alta resolução
Ultimamente, novos tipos de retícula foram desenvolvidos para economizar tinta, aumentar a definição das imagens e facilitar o ajuste das cores são elas:
• Retícula estocástica
Uma das primeiras soluções desenvolvidas para aumentar a nitidez nas reproduções foi a retícula Estocástica ou FM (Freqüencia Modulada), que tem todos os pontos de mesmo tamanho e não possui ângulos.
A principal dificuldade na reprodução da retícula estocástica é a calibração. É necessária a impressão de um testform para medir o ganho de ponto e ajustar no RIP.
• Ajustando o tamanho do ponto
A maioria dos equipamentos pode gravar esses pontos com tamanhos que variam entre 20 e 60 microns. Com 20 microns é ideal para reprodução de trabalhos de alta qualidade em papéis especiais. A retícula estocástica produz excelentes resultados com imagens de alta definição, tintas de alta pigmentação e papeis couché.
Como não produz ângulos, torna-se ideal para o ramo de embalagens, onde se imprime com mais de quatro cores. Mas como imprimir uma retícula tão fina em um cartão? – Simplesmente aumentando o tamanho do ponto no RIP para 30 ou 40 microns.
• Retícula Híbrida
A retícula híbrida procura utilizar o que há de bom entre a retícula convencional e a estocástica. Assim como a convencional, utiliza um ângulo diferente para cada cor. Sua principal diferença é que no RIP é possível determinar qual o menor ponto que se deseja gravar. Por exemplo: 20, 22, 30, etc. Dessa forma nas áreas entre 1% e 5% e 95% e 99% – onde na convencional os pontos ficariam muito pequenos – na retícula híbrida muda-se automáticamente a distância entre os pontos, preservando o tamanho mínimo estipulado no RIP. Ou seja, todos os pontos nessas áreas têm o mesmo tamanho.
Essa retícula permite trabalhar com lineaturas mais altas de 175 até 400 lpi, com uma variação de ganho de ponto bem menor que a da retícula estocástica.
Para amenizar esta perda, aumentamos a lineatura, ou seja, a quantidade de linhas por polegada (lpi), diminuindo o espaço entre os pontos. Por exemplo: do tradicional 150 lpi aumentamos para 175 lpi. Conclui-se, então, que quanto maior o a lineatura maior o detalhamento que obteremos no impresso.
Por que então não utilizar valores mais altos como 200 ou 220 lpi? Porque as normas da ISO para Offset se baseiam em lineaturas de 150 e 175 linhas por polegada?
Isto se deve à limitação no tamanho do ponto que podemos reproduzir nas chapas, na capacidade de reprodução da blanqueta e conseqüentemente no resultado em diferentes substratos.
Quanto maior a lineatura, menor os pontos nas áreas de luz (mais claras), e também de sombra (mais escuras). A retícula AM ou amplitude modulada possui esta característica, gerando pontos tão pequenos que não serão impressos. A maioria dos equipamentos de gravação de chapas trabalha com uma resolução de 2540 dpi. Se convertemos para unidade métrica, são 1.000 pontos por centímetro. Ao dividirmos um cm por mil pontos, o valor obtido será de dez microns. Para atingir lineaturas muito altas, o equipamento precisará gerar pontos inferiores a dez microns, o que não é possível, ocasionando perdas nas áreas de luz (1 a 4%), e de sombra (96 a 99%) diminuindo assim a quantidade de tons na reprodução de uma imagem.
• O ponto e a tiragem
Ao exceder a lineatura de 175 lpi, gera-se pontos tão pequenos que mesmo aparecendo na chapa gravada em CTP, desaparecem logo no início da impressão, devido ao atrito e ao ataque do álcool sobre a chapa, aparecendo buracos nas áreas claras e entupimento nas áreas escuras.
• Variações de cor no impresso
Lineaturas altas também podem produzir variações de cores durante a impressão, devido à distância pequena entre os pontos e também à baixa superfície de entintagem do ponto, ocasionando problemas de controle no equilíbrio tinta/água e um aumento excessivo no ganho de ponto.
Para trabalhar com segurança, o tamanho mínimo desses pontos deve ser de aproximadamente 20 microns.
• Retículas de alta resolução
Ultimamente, novos tipos de retícula foram desenvolvidos para economizar tinta, aumentar a definição das imagens e facilitar o ajuste das cores são elas:
• Retícula estocástica
Uma das primeiras soluções desenvolvidas para aumentar a nitidez nas reproduções foi a retícula Estocástica ou FM (Freqüencia Modulada), que tem todos os pontos de mesmo tamanho e não possui ângulos.
A principal dificuldade na reprodução da retícula estocástica é a calibração. É necessária a impressão de um testform para medir o ganho de ponto e ajustar no RIP.
• Ajustando o tamanho do ponto
A maioria dos equipamentos pode gravar esses pontos com tamanhos que variam entre 20 e 60 microns. Com 20 microns é ideal para reprodução de trabalhos de alta qualidade em papéis especiais. A retícula estocástica produz excelentes resultados com imagens de alta definição, tintas de alta pigmentação e papeis couché.
Como não produz ângulos, torna-se ideal para o ramo de embalagens, onde se imprime com mais de quatro cores. Mas como imprimir uma retícula tão fina em um cartão? – Simplesmente aumentando o tamanho do ponto no RIP para 30 ou 40 microns.
• Retícula Híbrida
A retícula híbrida procura utilizar o que há de bom entre a retícula convencional e a estocástica. Assim como a convencional, utiliza um ângulo diferente para cada cor. Sua principal diferença é que no RIP é possível determinar qual o menor ponto que se deseja gravar. Por exemplo: 20, 22, 30, etc. Dessa forma nas áreas entre 1% e 5% e 95% e 99% – onde na convencional os pontos ficariam muito pequenos – na retícula híbrida muda-se automáticamente a distância entre os pontos, preservando o tamanho mínimo estipulado no RIP. Ou seja, todos os pontos nessas áreas têm o mesmo tamanho.
Essa retícula permite trabalhar com lineaturas mais altas de 175 até 400 lpi, com uma variação de ganho de ponto bem menor que a da retícula estocástica.
Problemas na Produção?
Existem pormenores que tornam a impressão uma tarefa muito complicada, mas que se forem tidos em consideração, na fase do desenvolvimento criativo tudo fica mais simples.
Imprimir CMYK: os problemas que ocorrem com mais frequência quando se imprime em CMYK prendem-se com cores incompatíveis impressas juntas: várias fotografias impressas juntas com cores muito deferentes, acertar cores de fundo com imagens ou igualar a mesma cor, composta em CMYK, ao longo de várias páginas.
A imagem do canto superior direito precisava de mais magenta para igualar à prova, enquanto que a imagem por baixo não podia ter mais magenta caso contrário o azul do céu começava a escurecer e os brancos ficavam ligeiramente encarnados.
Fundos com imagens: outro dos problemas frequentes é quando se coloca um fundo de cor com várias fotografias, tudo em CMYK. Nestes casos ao tentarmos corrigir a cor duma ou de outra fotografia vamos alterar o fundo e o resultado é um fundo diferente em cada página. Para evitar este tipo de problema o fundo deve ser uma quinta cor, um pantone, independente do CMYK.Imprimir fundos a preto: quando se utiliza um fundo preto, para que este seja intensamente preto é aconselhável utilizar um rede de 40% de cyan, por baixo do preto. Quando se imprime em cores directas a solução pode ser dar duas passagens de preto, o que pesa um pouco mais no orçamento.
Imprimir cores pastel com CMYK: layouts que incluam imprimir cores pastel utilizando o CMYK completo, não são fáceis de uniformizar. O contexto da cor muda de página para página e por consequência esse contexto vai afectar o seu tom.Imprimir cores muito densas: algumas máquinas de impressão são limitadas na recepção de excesso de tinta. Se o total de tinta exceder os 300% podem haver problemas na secagem da tinta e prejudicar a definição da imagem. Se o layout incluir imagens demasiado saturadas é aconselhável pedir ao operador do scanner para quando for fazer a separação das cores utilizar o U.C.R. – Undercolor Removal – ou o G.C.R. – Gray Component Replacement.
Imprimir metálicos com CMYK: a ordem de impressão varia conforme o trabalho em causa. Por norma quando, na mesma peça, se imprime CMYK e pantones, estes são impressos depois do CMYK, principalmente se forem pantones metálicos, como prata, ouro ou outros.
O CMYK e os pantones normais são tintas relativamente transparentes, mais fluídas e secam rapidamente, os pantones metálicos são tintas mais opacas e mais densas e por consequência demoram mais tempo a secar.
No entanto, quando queremos misturar a cor metálica com CMYK, esta deve ser a primeira cor a imprimir e só depois o CMYK. Por ser mais opaca, a tinta metálica quando impressa sobre a tinta normal tapa-a anulando o seu brilho e o seu contraste.
Textos compostos em CMYK: os textos compostos em percentagens do CMYK não apresentam grandes dificuldades quando impressos em offset a 175 ou 200 lpis. O mesmo não acontece quando reproduzidos com um número de lpis mais baixos e em casos onde os registos são mais difíceis, como acontece em serigrafia ou em flexografia. Nestes casos é aconselhável manter o texto numa só cor ou no mínimo de percentagens possível, preferir as fontes sem serifa às fontes com serifa e evitar os corpos de letra muito reduzidos.Tipografia a abrir em fundos CMYK: é de evitar abrir texto a branco em fundos compostos por várias percentagens de cores CMYK, principalmente se o corpo de letra for reduzido, tiver serifa e se o papel for muito absorvente. Com o ganho do ponto o texto tende a perder leitura e a desaparecer, como acontece em alguns anúncios de jornal.
Imprimir em papel vegetal: o papel vegetal para além de ser muito absorvente e ter um ganho do ponto muito elevado, é um suporte a evitar quando a mancha de impressão é grande e os prazos de produção são muito curtos.Evitar enviar material aos poucos: quando se envia um trabalho para uma gráfica convém enviar tudo duma vez só. Enviar primeiro o ficheiro depois as fotografias e mais tarde alterações só vai criar confusão e muitas vezes fazer com que alguns dos elementos se percam.
Como reduzir os prazos de produção:
Muitas vezes a principal limitação na criação dum trabalho é o prazo que dispomos para o criar e para o produzir. Estas são algumas das formulas para uma produção com prazos muito curtos:
• optar por materiais standrad – escolher papeis que existam em stock, tintas comuns e não especiais, formatos de papeis standard e cortantes já existentes;
• evitar tintas metálicas e fluorescentes por terem tempos de secagem mais longos;
• evitar papeis muito absorventes e papeis vegetais, por demorarem mais tempo a secar;
• evitar alterações de última hora – quando se entrega o ficheiro à gráfica não convém sofrer alterações posteriores;
• concentrar a produção num sitio só – não dispersar a pré impressão, impressão e acabamentos por empresas diferentes. Concentrar tudo num só sitio torna a produção mais fácil de controlar;
• baixar o grau de exigência da qualidade – “depressa e bem não há quem”. Quando o mais importante é fazer rápido o perfeccionismo passa para 2º plano;
• reduzir as aprovações – quanto menos tempo tiverem para aprovar e menos pessoas tiverem que aprovar menor é o risco de pedirem alterações de última hora;
• comunicar de forma simples – não utilizar uma linguagem ambígua ou desconhecida pois poderá provocar confusão;
• envolver toda a equipa para que a nossa urgência seja também a urgência deles;
• finalmente, embora não queira dizer que aconteça em todos os casos, estarmos dispostos a pagar taxa de urgência.
Imprimir CMYK: os problemas que ocorrem com mais frequência quando se imprime em CMYK prendem-se com cores incompatíveis impressas juntas: várias fotografias impressas juntas com cores muito deferentes, acertar cores de fundo com imagens ou igualar a mesma cor, composta em CMYK, ao longo de várias páginas.
A imagem do canto superior direito precisava de mais magenta para igualar à prova, enquanto que a imagem por baixo não podia ter mais magenta caso contrário o azul do céu começava a escurecer e os brancos ficavam ligeiramente encarnados.
Fundos com imagens: outro dos problemas frequentes é quando se coloca um fundo de cor com várias fotografias, tudo em CMYK. Nestes casos ao tentarmos corrigir a cor duma ou de outra fotografia vamos alterar o fundo e o resultado é um fundo diferente em cada página. Para evitar este tipo de problema o fundo deve ser uma quinta cor, um pantone, independente do CMYK.Imprimir fundos a preto: quando se utiliza um fundo preto, para que este seja intensamente preto é aconselhável utilizar um rede de 40% de cyan, por baixo do preto. Quando se imprime em cores directas a solução pode ser dar duas passagens de preto, o que pesa um pouco mais no orçamento.
Imprimir cores pastel com CMYK: layouts que incluam imprimir cores pastel utilizando o CMYK completo, não são fáceis de uniformizar. O contexto da cor muda de página para página e por consequência esse contexto vai afectar o seu tom.Imprimir cores muito densas: algumas máquinas de impressão são limitadas na recepção de excesso de tinta. Se o total de tinta exceder os 300% podem haver problemas na secagem da tinta e prejudicar a definição da imagem. Se o layout incluir imagens demasiado saturadas é aconselhável pedir ao operador do scanner para quando for fazer a separação das cores utilizar o U.C.R. – Undercolor Removal – ou o G.C.R. – Gray Component Replacement.
Imprimir metálicos com CMYK: a ordem de impressão varia conforme o trabalho em causa. Por norma quando, na mesma peça, se imprime CMYK e pantones, estes são impressos depois do CMYK, principalmente se forem pantones metálicos, como prata, ouro ou outros.
O CMYK e os pantones normais são tintas relativamente transparentes, mais fluídas e secam rapidamente, os pantones metálicos são tintas mais opacas e mais densas e por consequência demoram mais tempo a secar.
No entanto, quando queremos misturar a cor metálica com CMYK, esta deve ser a primeira cor a imprimir e só depois o CMYK. Por ser mais opaca, a tinta metálica quando impressa sobre a tinta normal tapa-a anulando o seu brilho e o seu contraste.
Textos compostos em CMYK: os textos compostos em percentagens do CMYK não apresentam grandes dificuldades quando impressos em offset a 175 ou 200 lpis. O mesmo não acontece quando reproduzidos com um número de lpis mais baixos e em casos onde os registos são mais difíceis, como acontece em serigrafia ou em flexografia. Nestes casos é aconselhável manter o texto numa só cor ou no mínimo de percentagens possível, preferir as fontes sem serifa às fontes com serifa e evitar os corpos de letra muito reduzidos.Tipografia a abrir em fundos CMYK: é de evitar abrir texto a branco em fundos compostos por várias percentagens de cores CMYK, principalmente se o corpo de letra for reduzido, tiver serifa e se o papel for muito absorvente. Com o ganho do ponto o texto tende a perder leitura e a desaparecer, como acontece em alguns anúncios de jornal.
Imprimir em papel vegetal: o papel vegetal para além de ser muito absorvente e ter um ganho do ponto muito elevado, é um suporte a evitar quando a mancha de impressão é grande e os prazos de produção são muito curtos.Evitar enviar material aos poucos: quando se envia um trabalho para uma gráfica convém enviar tudo duma vez só. Enviar primeiro o ficheiro depois as fotografias e mais tarde alterações só vai criar confusão e muitas vezes fazer com que alguns dos elementos se percam.
Como reduzir os prazos de produção:
Muitas vezes a principal limitação na criação dum trabalho é o prazo que dispomos para o criar e para o produzir. Estas são algumas das formulas para uma produção com prazos muito curtos:
• optar por materiais standrad – escolher papeis que existam em stock, tintas comuns e não especiais, formatos de papeis standard e cortantes já existentes;
• evitar tintas metálicas e fluorescentes por terem tempos de secagem mais longos;
• evitar papeis muito absorventes e papeis vegetais, por demorarem mais tempo a secar;
• evitar alterações de última hora – quando se entrega o ficheiro à gráfica não convém sofrer alterações posteriores;
• concentrar a produção num sitio só – não dispersar a pré impressão, impressão e acabamentos por empresas diferentes. Concentrar tudo num só sitio torna a produção mais fácil de controlar;
• baixar o grau de exigência da qualidade – “depressa e bem não há quem”. Quando o mais importante é fazer rápido o perfeccionismo passa para 2º plano;
• reduzir as aprovações – quanto menos tempo tiverem para aprovar e menos pessoas tiverem que aprovar menor é o risco de pedirem alterações de última hora;
• comunicar de forma simples – não utilizar uma linguagem ambígua ou desconhecida pois poderá provocar confusão;
• envolver toda a equipa para que a nossa urgência seja também a urgência deles;
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Muito bom !
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